Resumo:A idéia de que a indução do controle de natalidade é uma importante estratégia para redução da pobreza continua a ser popular em grupos com razoável poder político. Por exemplo, preocupações sobre o aumento da fertilidade passaram a fazer parte do debate sobre os resultados dos programas de transferência de renda que entreguem benefícios proporcionalmente ao número de crianças no domicílio, como o Bolsa Escola no Brasil e o Progresa no México. Além disso, um estudo das elites empresariais no Brasil mostrou que cerca de um quarto dos entrevistados acreditam que o controle de natalidade deve ser a principal iniciativa para combater a pobreza no país (Reis & CHEIBUB, 1995). A lógica por trás disso é muito intuitiva: muitas crianças numa família significa mais bocas a serem alimentadas por poucas mãos, já que as crianças geralmente são economicamente dependentes de seus pais. Assim, quanto menos crianças em famílias pobres, tanto melhor para a redução da pobreza no país. (...)

Palavras-chave:Controle de Natalidade, Pobreza, América do Sul
Data de publicação:
Tipo/Issue:One Pager/10
ISSN:1812-108x

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